Formação Promobiomasse sobre sistemas de extração de madeira inovadores às Escolas de Capacitação Agrária da Catalunha

Durante os meses de fevereiro e março, o CTFC está a dar 4 sessões de formação às Escolas de Capacitação Agrária da Catalunha no âmbito do projeto Promobiomasse. As jornadas são intituladas “Introdução de sistemas de extração de madeira inovadores na Catalunha. Tipologias e boas práticas: cabo aéreo e cabrestante sincronizado”.

A primeira realizou-se no dia 10 de fevereiro, na ECA de Olius. O objetivo das sessões é difundir e transferir dados e boas práticas sobre o uso de novos métodos de extração da madeira do monte como uma alternativa inovadora e com menor impacto ambiental, ao mesmo tempo que se melhoram as condições de trabalho para diminuir a sinistralidade no setor florestal.

Projeto Promobiomasse

Promobiomasse é um projeto de cooperação transnacional que pretende impulsionar o mercado energético da biomassa florestal no território SUDOE (sudoeste da Europa), com as vantagens que isso significa: redução do risco de incêndios, geração de emprego no meio rural, avanços na transição energética e oportunidades de desenvolvimento sustentável. Para além das entidades parceiras referidas, participam também outras 19 associadas. O orçamento total do projeto é de 1,4 milhões de euros, dos quais o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) colabora com um milhão.

No projeto Promobiomasse participam como parceiros o Centro de Ciencia y Tecnología Forestal de Cataluña (CTFC), a sociedade pública do Governo da Navarra Navarra de Suelo y Vivienda, SA (NASUVINSA), a Agencia Extremeña de la Energía (AGENEX), a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA), do norte de Portugal, a Communauté de Communesdu Plateau de Lannemezan (CCPL), do departamento francês de Hautes-Pyrénées, e a Association des Communes Forestières des Pyrénées Atlantiques (COFOR64), dos Pirenéus Atlânticos, para além de 19 entidades associadas. O orçamento total do projeto é de 1,4 milhões de euros, dos quais o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) contribui com um milhão.

Promobiomasse avança com cursos, estudos e outras atuações piloto

Os parceiros de Promobiomasse – o Centro de Ciencia y Tecnología Forestal de Cataluña (CTFC), a sociedade pública Navarra de Suelo y Vivienda, SA do Governo da Navarra (NASUVINSA), a Agencia Extremeña de la Energía (AGENEX), a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA), do norte de Portugal, a Communauté de Communes du Plateau de Lannemezan (CCPL), dp departamento francês de Hautes-Pyrénées, e a Association des Communes Forestières des Pyrénées Atlantiques (COFOR64), dos Pirenéus Atlânticos – reuniram virtualmente esta semana para abordar os avanços realizados no âmbito do projeto e projetar as novas ações, adaptando-as à situação atual de pandemia.

Promobiomasse é um projeto de cooperação transnacional que pretende impulsionar o mercado energético da biomassa florestal no território SUDOE (sudoeste da Europa), com as vantagens que isso acarreta: redução do risco de incêndios, geração de emprego no meio rural, avanços na transição energética e oportunidades de desenvolvimento sustentável. Para além das entidades parceiras referidas, participam também outras 19 associadas. O orçamento total do projeto é de 1,4 milhões de euros, dos quais o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) contribui com um milhão.

Avanços nas experiências piloto

Durante o encontro virtual analisou-se em que ponto se encontram as ações piloto desenvolvidas em cada território ao abrigo do Modelo Integrado de Gestão Sustentável do Mercado da Biomassa em Circuito Curto elaborado no projeto. No caso da Nasuvinsa, esta semana terão início as obras do centro logístico em Aoiz (Navarra), que abastecerá as caldeiras de biomassa dos edifícios de habitação social da Nasuvinsa e outras instalações futuras que possam vir a ser impulsionadas pelo setor público. Também está a ser elaborado um plano de viabilidade para esta dotação, que contará com um órgão de gestão misto público-privado, que será licitado proximamente.

O Centro de Ciencia y Tecnología Forestal de Cataluña (CTFC) desenvolveu duas ações: por um lado, elaborou um estudo de dinamização da gestão florestal conjunta para a prevenção de incêndios e produção de biomassa e, por outro, analisou novos métodos de extração de madeira inovadores e com menor impacto ambiental, que melhoram as condições de trabalho no monte. Nomeadamente, foi testado um sistema de cabo aéreo e foi elaborado um guia de boas práticas no uso da extração de madeiras com roldana. O seu funcionamento e características dar-se-ão a conhecer através de jornadas online a parceiros do CTFC, empresas e escolas florestais.

A Communauté de Communes du Plateau de Lannemezan (CCPL), do departamento francês de Hautes-Pyrénées, desenvolveu uma plataforma digital de caracterização das massas florestais com a finalidade de facilitar a mobilização dos recursos florestais de propriedade privada, assegurar a rastreabilidade dos produtos florestais e ajudar na coordenação e ação conjunta da gestão florestal. A ferramenta já foi testada em 5.000 hectares da Occitânia e os resultados foram muito positivos.

A Agencia Extremeña de la Energía (AGENEX) está a realizar nestes dias os cursos para a gestão integral da biomassa dirigidos a agentes locais. A formação consta de duas sessões teórico-práticas online e visitas no terreno a um aproveitamento madeireiro, uma instalação logística e de transformação de biomassa e uma rede de calor da empresa Extremadura Verde, encarregada de ministrar o curso. A proposta foi muito bem acolhida, com mais de 120 pessoas participantes.

A Associationdes Communes Forestières des Pyrénées Atlantiques (COFOR64), dos Pirenéus Atlânticos, já implementou um “Clube de Utilizadores” de caldeiras de biomassa que reúne os agentes das autoridades locais e empresas encarregadas da gestão das caldeiras de biomassa na zona Pirenéus Atlânticos, com o objetivo de fomentar a troca de experiências e o aumento das competências dos agentes encarregados da gestão dos equipamentos e melhorar assim o seu funcionamento. O grupo reuniu pela primeira vez em junho e tem previsto realizar o seu segundo encontro no final deste ano.

De seu lado, a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA), através do Centro de Biomassa para a Energia, está a elaborar um plano de viabilidade de um centro logístico de recolha e tratamento de biomassa florestal residual que estará concluído no mês de fevereiro. A criação desta infraestrutura visa aumentar a eficácia dos modelos de recolha de biomassa, promover a valorização da biomassa com fins energéticos, alterar o enquadramento jurídico da exploração deste recurso e melhorar os conhecimentos técnicos dos agentes envolvidos.

Adaptação à pandemia

Durante o Comité, foram abordadas também as atuações da reta final do projeto, adaptadas às circunstâncias atuais derivadas da Covid-19. Entre elas, destaca-se a validação definitiva do Modelo Integrado de Gestão Sustentável do Mercado da Biomassa em Circuito Curto, inclusive as avaliações das experiências piloto; a difusão do projeto através da internet e das redes sociais; a elaboração de microvídeos de apresentação de cada experiência piloto; e a realização de uma jornada online com a participação do grupo de especialistas do projeto para informar acerca do referido modelo.

Formação sobre biomassa para agentes locais na Extremadura

Durante o mês de novembro será levada a efeito uma formação organizada pela Agencia Extremeña de la Energía (Agenex) no âmbito do projeto Promobiomasse. O curso intitular-se-á “Gestão integral da cadeia de valor da biomassa de agentes-chave” e será ministrado pela empresa Extremadura Verde S.L. Durante as jornadas, serão tratados diversos aspetos relacionados com a biomassa, fundamentalmente com a biomassa florestal de madeira virgem. A formação tem um duplo objetivo. Por um lado, o objetivo é incrementar os conhecimentos dos assistentes através das palestras de técnicos do setor, que transmitirão o seu conhecimento e experiências. Por outro, pretende-se fomentar as relações entre as pessoas inscritas e inclusive identificar nichos de mercado próximos.

3/11/2020 Sessão teórica
As jornadas incluirão uma parte teórica e uma prática. A sessão teórica terá lugar no dia 3 de novembro na modalidadeonline, devido à situação derivada da Covid-19. Realizar-se-á uma videoconferência de sala privada numa plataforma adaptada para o efeito, à qual poderão aceder as pessoas inscritas. Os oradores serão José Luis Prieto Recio, gerente da Extremadura Verde S.L.; Iván Muñoz Martín, engenheiro técnico florestal com formação especializada em energias renováveis e instalação de redes de calor; Alberto León Granado, engenheiro florestal do gabinete técnico da Extremadura Verde S.L.; e Eloy Longobardo Ojalvo, engenheiro técnico agrícola, encarregado da instalação logística de biomassa e compra e venda de madeira na Extremadura Verde S.L.
Na sessão, serão tratados os diversos processos de extração da biomassa, serão apresentadas as entidades organizadoras e atuantes, a legislação que afeta o setor, tipologias de biomassa, relações entre os diversos assistentes, etc. Para além disso, serão projetadosvídeos explicativos, nos quais se mostrarão imagens ilustrativas do que se está a explicar.

Sessão prática
10/11/2020 Saída de autocarro de Valverde del Fresno.
17/11/2020 Saída de autocarro de Camino Morisco.
24/11/2020 Saída de autocarro de herrera del duque.
*Só será necessário assistir a uma das três sessões.

A sessão prática oferece-se em várias datas diferentes a fim de facilitar a deslocação e dividir os assistentes, tentando evitar aglomerações.
1ª paragem. APROVEITAMENTO MADEIREIRO. Monte “Baldío de Torreseca” em Jarandilla de la Vera (Cáceres), para ver os agentes que participam neste processo de extração da madeira (processadora, autocarregador, operadores de motosserras, etc.).
2ª paragem. INSTALAÇÃO LOGÍSTICA DE BIOMASSA EXTREMADURA VERDE S.L. Navalmoral de la Mata (Cáceres), onde se assistirá ao processo de trituração completo (secagem, trituração, silos, triagem, etc.).
3ª paragem. CALDEIRA DE BIOMASSA (APARAS). C.F.M.R. Navalmoral de la Mata (Cáceres)Dar-se-á a conhecer uma rede de calor gerida pela empresa Extremadura Verde, na qual se visitarão os silos de armazenamento, o processo de queima, os sistemas de condução de resíduos, etc.

1/12/2020 Sessão teórica e prática
Por último,será oferecida uma jornada teórica e práticaonlinena qual se resolverão eventuais dúvidas colocadas pelos assistentes relativas às jornadas anteriores e se estudarão instalações ou aproveitamentos.

Inscrições
As inscrições GRATUITAS podem ser realizadas preenchendo o questionário que aparece no seguinte link:
https://docs.google.com/forms/d/1J0mT23HycPR-2n8Tz_IPnoSRm0ZhlEQCN2NHGkt8bW4/edit

Mais informações nas redes sociais:
Facebook: https://www.facebook.com/Cursos-de-Capacitaci%C3%B3n-T%C3%A9cnica-Promo-Biomasse-103921591381514
Instagram: https://www.instagram.com/cursosbiomasa_agenex/
Twitter: https://twitter.com/cursosbiomasa

Proyecto Promobiomasse
En el proyecto participan como socios el Centro de Ciencia y Tecnología Forestal de Cataluña (CTFC), la sociedad pública del Gobierno de Navarra Navarra de Suelo y Vivienda, SA (NASUVINSA), la Agencia Extremeña de la Energía (AGENEX), la Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA), del norte de Portugal, la Communauté de Communes du Plateau de Lannemezan (CCPL), del departamento francés de Hautes-Pyrénées, y la Association des Communes Forestières des Pyrénées Atlantiques (COFOR64), de Pirineos Atlánticos, además de 19 entidades asociadas. El presupuesto total del proyecto asciende a 1,4 millones de euros, de los cuales el Fondo Europeo de Desarrollo Regional (Feder) aporta un millón.

O CTFC oferecerá serviço de análise de qualidade de biocomustíveis agroflorestais à ACM

O Centro de Ciencia y Tecnología Forestal de Cataluña (CTFC), parceiro do projeto Promobiomasse, é o adjudicatário da licitação convocada pela Associação Catalã de Municípios (Asociación Catalana de Municipios-ACM) para a contratação do serviço de análise da qualidade dos biocombustíveis agroflorestais.

Hoje foi assinada a licitação entre a ACM e o CTFC, com a qual o Centro dará o serviço de análise de qualidade dos biocombustíveis agroflorestais às entidades locais. Com o objetivo de poderem garantir um uso eficiente das caldeiras de biomassa, as entidades que desejem poderão contratar uma análise pontual ou um serviço programado, que inclui a análise de quatro amostras de biocombustível, duas in loco e duas no laboratório do CTFC.

laboratório de biocombustíveis agroflorestais do CTFC realiza os serviços de análise e caracterização dos biocombustíveis sólidos (aparas, pellets, lenha, briquetes, …) para a determinação da sua aptidão em vários processos de valorização energética. Dispõe da certificação ISO 9001 e realiza análises de acordo com as normas internacionais mais recentes ISO e EN do setor dos biocombustíveis sólidos.

O laboratório dá resposta à procura de caracterização dos biocombustíveis sólidos, tanto para os utilizadores como para facilitar o cumprimento das normas vigentes. O Real Decreto 818/2018, de 6 de julho, sobre medidas para a redução das emissões nacionais de determinados poluentes atmosféricos, estabelece que os biocombustíveis sólidos comercializados para serem utilizados como combustível em caldeiras de uso não industrial, devem identificar a sua classe de qualidade e as especificações, em conformidade com o disposto nas normas UNE-EN ISO 17225. Para além disso, os fabricantes ou fornecedores dos vários tipos de biocombustíveis sólidos devem realizar a declaração de qualidade e rotulagem do produto.

Fotografia:CTFC

O projeto Promobiomasse passa à ação

Os parceiros do projeto Promobiomasse  -o Centro de Ciencia y Tecnología Forestal de Cataluña (CTFC), a sociedade pública do Governo da Navarra, Navarra de Suelo y Vivienda, SA (NASUVINSA), a Agencia Extremeña de la Energía (AGENEX), a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA), do norte de Portugal, a Communauté de Communes du Plateau de Lannemezan (CCPL), do departamento francês de Hautes-Pyrénées, e a Association des Communes Forestières des Pyrénées Atlantiques (COFOR64), dos Pirenéus Atlânticos –, reuniram no passado dia 21 de janeiro na sede do Turismo de Oloron-Sainte-Marie para avaliar os dois primeiros anos de desenvolvimento do projeto e programar a implementação das ações-piloto para desenvolver em cada território o Modelo Integrado de Gestão Sustentável do Mercado da Biomassa em Circuito Curto no Espaço Sudoe desenvolvido durante o projeto.

Promobiomasse é um projeto de cooperação transnacional que pretende impulsionar o mercado energético da biomassa florestal no território SUDOE (sudoeste da Europa), com as vantagens que isso significa: redução do risco de incêndios, geração de emprego no meio rural, avanços na transição energética e oportunidades de desenvolvimento sustentável. Para além das entidades parceiras referidas, participam também outras 19 associadas. O orçamento total do projeto é de 1,4 milhões de euros, dos quais o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) colabora com um milhão.

Análise e ações-piloto do projeto

Durante a reunião de Oloron-Sainte-Marie, a consultora GAP, avaliadora externa do projeto, apresentou aos parceiros os resultados do Relatório intermédio de avaliação, realizado através de inquéritos a entidades associadas e especialistas participantes no Comité Técnico Transnacional do projeto. O relatório avalia positivamente o inventário de Boas Práticas no setor e o modelo de gestão do mercado da biomassa elaborado no projeto, que é classificado como “integral, relevante e de aplicação no conjunto dos territórios”. Também se sublinha a necessidade de avançar no envolvimento dos agentes do setor e incidir na difusão do projeto, tendo em conta os importantes exemplos enunciados como Boas Práticas e Casos de Estudo de Sucesso em todo o território Sudoe e que se podem encontrar traduzidos nas 4 línguas do projeto no website do mesmo, https://promobiomasse.eu/.

No comité, os parceiros também apresentaram os projetos-piloto de experimentação do modelo que serão desenvolvidos em cada território no ano 2020. No território dos Pirenéus Atlânticos já foi implementado um “Clube de Utilizadores” de caldeiras de biomassa que reúne os agentes das autoridades locais e empresas encarregadas da gestão das caldeiras de biomassa na zona dos Pirenéus Atlânticos, com o objetivo de fomentar a troca de experiências e o aumento das competências dos agentes encarregados da gestão dos equipamentos e melhorar assim o seu funcionamento. Na região dos Altos Pirenéus vai ser desenvolvida uma ferramenta digital de caracterização das massas florestais que facilite a mobilização dos recursos florestais de propriedade privada, assegure a rastreabilidade dos produtos florestais e ajude na coordenação e ação conjunta na gestão florestal. A Nasuvinsa projeta a construção e colocação em funcionamento de um centro de armazenamento de biomassa florestal em Aoiz, para abastecer as caldeiras de biomassa dos edifícios de habitação social da Nasuvinsa e outras instalações futuras que possam ser impulsionadas pelo setor público, para cumprir as exigências de economia baixa em carbono e de redução dos consumos de combustível fóssil na Comunidade. A Agenex, na Extremadura, atuará nas comarcas de La Siberia, Hurdes e Sierra de Gata para eliminar as barreiras administrativas, legais e de estrutura da propriedade florestal e oferecerá cursos de capacitação técnica para a gestão integral da cadeia de valor da biomassa dirigidos a agentes locais (técnicos municipais, empresas de biomassa, operadores de caldeiras e proprietários de terrenos de arvoredo). O Centro de Ciencia y Tecnología Forestal de Cataluña, de seu lado, vai impulsionar na Catalunha modelos e técnicas de extração sustentáveis em alta montanha através de maquinaria inovadora e formação para a melhoria das condições de trabalho.

A próxima reunião terá lugar no Sabugal (Centro de Portugal) no mês de outubro, coincidindo com a Feira EnerTech de energias renováveis, onde o parceiro português, a Enerarea, apresentará o seu plano de armazenamento e distribuição de biomassa para pequenos proprietários florestais.

No equador do projeto, a avaliação, tanto dos parceiros como dos especialistas externos consultados, é muito alta, respondendo às expetativas de mudança de modelo energético nos territórios Sudoe que o projeto pretende impulsionar.

Foi constituído um grupo de utilizadores de caldeiras de madeira nos Pirenéus Atlânticos

A gestão e utilização de caldeiras de madeira é um fator-chave para a longevidade destas instalações. Muitas vezes, no caso de pequenas instalações, esta atividade é delegada num agente da comunidade local ou da empresa que não tem necessariamente competência na matéria.
Contudo, o operador de caldeiras é a peça-chave do seu funcionamento. É a pessoa que escuta as máquinas, controla que a combustão seja ótima, regista os consumos para evitar qualquer deriva que provoque danos, é quem garante que o calor se distribui pelo edifício e, assim, proporciona conforto aos utilizadores. Por todas estas razões, a assistência a estes operadores é fundamental, para que compreendam a sua instalação e possam realizar um melhor acompanhamento.
Com este fim e em colaboração com a Agência Francesa de Meio Ambiente e de Gestão de Energia (Ademe) e o Centro Regional de Energias Renováveis (CRER), a União Regional de Comunidades Florestais (URCOFOR) da Nova Aquitânia organizou a formação “Operação de caldeiras”, nos dias 22 e 23 de outubro em Pau, à qual assistiram cerca de quinze operadores de caldeiras dose Pirenéus Atlânticos e das Landas. Nesses dois dias abordou-se o tema das caldeiras de madeira com duas visitas a instalações e um programa extenso no qual se trataram:
– As vantagens da energia da madeira e as suas características
– Os diferentes combustíveis e os seus limites de utilização
– O contrato de aprovisionamento e a receção das entregas
– Apresentação da caldeira, o seu ambiente e o circuito hidráulico
– Manutenção e revisão do sistema de produção de calor
– Manutenção e revisão do circuito hidráulico
– Calendário de manutenção e revisão
– Trabalhos práticos: auditoria de caldeira
A formação poderá ser organizada novamente no outono de 2020 se houver novos operadores interessados.