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A biomassa é um recurso energético viável e com futuro? Como conseguir que seja sustentável do ponto de vista ambiental, social e económico? O projeto de cooperação transnacional Promobiomasse apostou na proximidade, numa biomassa que é gerada e consumida a nível local, tal como Ana Áriz, técnica da Lursarea Nasuvinsa no projeto, explicou hoje na Expobiomasa.
Ana, engenheira florestal, deu a conhecer na feira que se realiza em Valladolid o Modelo Integrado de Gestão Sustentável do Mercado da Biomassa Florestal em Circuito Curto no espaço SUDOE. A proposta elenca 67 medidas que visam incentivar e coordenar os vários patamares e agentes da cadeia de valor do setor florestal, e da biomassa em particular, para obter o máximo aproveitamento deste recurso em cada território e a sua utilização em projetos de energia renovável a nível local. Na opinião dos especialistas participantes no projeto,a dinamização do mercado local da biomassa traria consigo numerosas vantagens, dado que a biomassa em circuito curto minimiza o risco de incêndios, cria emprego no meio rural, favorece a transição energética e oferece oportunidades de desenvolvimento sustentável.
No projeto Promobiomasse participam como parceiros o Centro de Ciencia y Tecnología Forestal de Cataluña (CTFC), a sociedade pública do Governo da Navarra Navarra de Suelo y Vivienda, SA (NASUVINSA), a Agencia Extremeña de la Energía (AGENEX), a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA), do norte de Portugal, a Communauté de Communesdu Plateau de Lannemezan (CCPL), do departamento francês de Hautes-Pyrénées, e a Association des Communes Forestières des Pyrénées Atlantiques (COFOR64), dos Pirenéus Atlânticos, para além de 19 entidades associadas. O orçamento total do projeto é de 1,4 milhões de euros, dos quais o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) contribui com um milhão.
Expobiomasa
A feira Expobiomasa, uma das mais conceituadas do setor, realiza-se de 24 a 26 de setembro na Feira de Valladolid. Nesta décima segunda edição conta com 540 expositores, provenientes de 30 países. Na Feira mostram-se as últimas novidades do setor num total de 28.000 metros quadrados do recinto feiral. O principal objetivo do certame é impulsionar a biomassa como fonte de energia, tanto no âmbito doméstico como no industrial, para além de promover a atividade comercial do setor.
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O projeto de cooperação europeia Promobiomasse apresentou hoje em Solsona (Lleida) um modelo de gestão para enfrentar os desafios do mercado da biomassa florestal e agrícola para uso energético
A sede do Centro de Ciência e Tecnologia Florestal da Catalunha acolhe esta semana o terceiro Comité Técnico Transnacional do Promobiomasse, um projeto que pretende impulsionar o mercado energético da biomassa florestal e agrícola para uso energético no território SUDOE (sudoeste da Europa). Esta manhã, a sociedade pública da habitação do Governo da Navarra NASUVINSA, que lidera o projeto, apresentou a minuta do Modelo Integrado de Gestão Sustentável do Mercado da Biomassa em Circuito Curto no espaço SUDOE, que é o resultado de seis meses de trabalho do comité técnico do projeto. Durante esta primeira jornada, os técnicos presentes debaterão a proposta em cada um dos seus pontos -extração, logística e comercialização, e estímulo da procura- para a sua validação definitiva.
63 medidas para dinamizar e profissionalizar o mercado da biomassa
O modelo de gestão apresentado consta de dez eixos ou linhas de trabalho que se concretizam em 63 medidas concebidas tendo em conta os desafios do mercado florestal e agrícola da biomassa para uso energético local detetados, os conhecimentos e experiências dos peritos congregados em workshops de trabalho, as boas práticas estudadas e os documentos e planos estratégicos já existentes nas regiões participantes no projeto.
A proposta pretende impulsionar o aproveitamento energético da biomassa florestal e agrícola como oportunidade de desenvolvimento local, favorecendo ao mesmo tempo um modelo energético mais sustentável, que não comprometa os recursos florestais futuros e contribua para a luta contra as alterações climáticas.
Algumas das medidas que se enunciam no modelo visam melhorar o conhecimento e a catalogação do recurso florestal de cada região através de sistemas de informação geográfica e novas tecnologias; conseguir uma gestão do recurso florestal regional sustentável do ponto de vista ambiental, económico e social; reforçar a aceitação social da exploração florestal e da biomassa energética; e facilitar o acesso e a mobilização do recurso florestal através do investimento em infraestruturas, as modificações legislativas ou as inovações tecnológicas.
Outras medidas pretendem apoiar o setor empresarial florestal e ultrapassar o desafio que coloca a fragmentação da propriedade através do associativismo e a cooperação entre a propriedade florestal pública e privada. O modelo aposta numa profissionalização de toda a cadeia de valor, desde a gestão dos montes e dos cultivos e da tecnificação da exploração, até uma procura exigente de aparas certificadas. Também propõe criar uma rede de operadores de biomassa ao nível da região SUDOE que aglutine toda a ação de impulso à gestão florestal e os seus aproveitamentos, incluído o de biomassa, e que ofereça formação e aconselhamento aos projetos, tanto de oferta como de procura. Para além disso, o modelo inclui medidas para promover instalações-modelo a partir do setor público e incentivar, por parte da Administração, o fornecimento energético baseado na biomassa em instalações privadas, residenciais e industriais.
Partindo deste modelo integral, em cada região participante no projeto definir-se-á agora um plano de ação local que tenha em consideração a realidade florestal, a regulação e a organização administrativa de cada território. Nestes planos definir-se-ão as atuações-piloto que servirão para testar e otimizar o modelo proposto.
Boas práticas em Berguedà e Vallés Occidental
Amanhã está previsto que os técnicos e parceiros participantes na reunião de Solsona visitem duas boas práticas relacionadas com o aproveitamento energético da biomassa. De manhã irão até Berga (Barcelona), onde verão em ação o projeto da Mancomunitat de Municipis Berguedans, um modelo de gestão florestal integral baseado na valorização dos recursos naturais locais e o seu aproveitamento em 13 caldeiras de biomassa municipais e uma rede de calor que funciona com óleo térmico. À tarde, conhecerão em primeira mão o projeto Bosques del Vallès, impulsionado pelo Serviço Público Comarcal de Biomassa Florestal para a prevenção de incêndios e a melhoria do estado das florestas através da dinamização do mercado da biomassa florestal. Para isso, visitarão o centro logístico do Serviço Público Comarcal de Biomassa Florestal situado em Terrassa (Barcelona), com uma capacidade de produção de 6.650 toneladas de aparas por ano.
Projeto Promobiomasse
No projeto participam como parceiros o Centro de Ciencia y Tecnología Forestal de Cataluña (CTFC), a sociedade pública do Governo da Navarra Navarra de Suelo y Vivienda, SA (NASUVINSA), a Agencia Extremeña de la Energía (AGENEX), a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA), do norte de Portugal, a Communauté de Communesdu Plateau de Lannemezan (CCPL), do departamento francês de Hautes-Pyrénées, e a Association des Communes Forestières des Pyrénées Atlantiques (COFOR64), dos Pirenéus Atlânticos, para além de 19 entidades associadas. O orçamento total do projeto é de 1,4 milhões de euros, dos quais o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) contribui com um milhão.
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Um grupo técnico dos projetos europeus Rehabilite e Promobiomasse visita num empreendimento de Sarriguren (Comarca de Pamplona) uma atuação de prova com o objetivo de ir substituindo redes convencionais de gás pelo fornecimento de energias renováveis.
A sociedade pública do Governo da Navarra, Nasuvinsa, começou a dar os primeiros passos efetivos no seu parque público de habitação para ir substituindo as caldeiras convencionais de gás por instalações abastecidas por biomassa florestal, uma fonte emergente como uma alternativa de energia renovável e de origem local na geração de calor no âmbito residencial. A sociedade pública de habitação do Governo da Navarra mostrou esta manhã a primeira caldeira de biomassa num dos seus empreendimentos de habitação para arrendar de Sarriguren, cuja instalação recebeu a visita de um grupo de técnicos dos projetos europeus Rehabilite e Promobiomasse.
A instalação de engenharia consistiu na colocação de uma nova caldeira de 300 kW como sistema de geração de energia através de combustível de aparas, que abastecerá a 51 fogos de dois edifícios de habitação de arrendamento acessível localizados na Avenida Reino de Navarra de Sarriguren. Esta geradora funcionará como caldeira principal e manterá as outras duas anteriores de gás apenas como apoio pontual para picos de procura.
Trata-se de uma experiência piloto que servirá à Nasuvinsa para testar o funcionamento das caldeiras de biomassa no parque residencial próprio e estender posteriormente o uso deste tipo de instalações, sobretudo nos novos empreendimentos do mais de meio milhar de habitações para arrendamento que começaram já a ser construídos no âmbito do plano Navarra Social Housing, assim como para promover a sua aplicação entre o parque residencial privado.
Para a realização desta primeira prova, a Nasuvinsa adquiriu um primeiro lote de aparas para a sua combustão na caldeira, muito embora no futuro, o fornecimento da matéria-prima de biomassa será proveniente da massa florestal gerida pelo Governo da Navarra –aproximadamente 10% dos mais de 650.000 hectares de floresta de que dispõe a Comunidade Foral-, através de um acordo que a sociedade pública da habitação está a ultimar com a Gestión Ambiental de Navarra (GAN).
A visita realizada esta manhã enquadrou-se na celebração na Navarra do segundo comité técnico do Promobiomasse, projeto de cooperação transnacional liderado pela Nasuvinsa, que entre hoje e amanhã reúne no seu escritório, meia centena de peritos provenientes da França, Espanha e Portugal. Após a primeira visita realizada em Pamplona, os técnicos irão amanhã ao Vale de Ultzama e à localidade de Bera para conhecer, por sua vez, várias redes locais de calor que utilizam biomassa florestal para aquecimento e fornecimento de água quente de edifícios públicos.
Aposta da Navarra em fontes alternativas
Estas atuações respondem à aposta que, no contexto de uma viragem das políticas de habitação para um urbanismo mais social e sustentável, a sociedade pública Nasuvinsa e a sua agência do território e da sustentabilidade Lursarea realizaram na utilização da biomassa florestal como fonte alternativa no parque residencial. A utilização da biomassa florestal como fonte energética oferece vantagens significativas porque se trata de energia renovável e sustentável na sua produção, que contribui para reduzir as emissões de gases com efeito de estufa, a carbonização das cidades e a dependência do exterior. Também traz consigo outros proveitos mais próximos como a valorização dos recursos locais da extensa massa florestal da Navarra, a redução do risco de incêndios ou a criação de emprego em zonas rurais que sofrem o problema do despovoamento.
Noutra iniciativa da Nasuvinsa imediatamente anterior, a próxima adjudicação da construção e exploração da Central de Calor da Txantrea, alimentada por biomassa, permitirá dispor de uma infraestrutura com capacidade para chegar a alimentar as redes de calor de mais de 4.000 fogos deste bairro de Pamplona, assim como uma parte de Burlada e Ansoáin.
A visita à experiência piloto num empreendimento de habitação pública de Sarriguren, guiada pela técnica da Nasuvinsa Maitane Zazu, foi precedida esta manhã por várias sessões dos grupos técnicos do Promobiomasse, que trabalham para dar solução aos problemas que se apresentam no campo da exploração, logística e procura da biomassa, tais como as dificuldades de acesso às massas florestais e de armazenamento, os métodos de exploração pouco eficientes ou o desconhecimento desta forma de energia por parte dos potenciais clientes públicos e privados.
Centrais de Larraintzar e Bera
Para além da visita a Sarriguren, os peritos conheceram hoje outra boa prática relativa a uma instalação de logística de biomassa localizada na localidade de Navalmoral de la Mata, na província de Cáceres, exposta nas jornadas pelo gerente da empresa Extremadura Verde. Para amanhã estão previstas as visitas às redes locais de calor (districtheating) em Ultzama e Bera.
No caso de Ultzama, através de uma caldeira de aparas e outra de pellets localizadas em Larraintzar, dá-se serviço à escola pública comarcal, ao Centro Cívico, ao Centro de Saúde, à Câmara Municipal, à sede da Mancomunidade de Serviços Sociais e à água da piscina municipal na época. O sistema é abastecido com lenha de faia local, cerca de 1.200 toneladas por ano. Em Bera, quatro caldeiras de gasóleo foram substituídas em 2014 por duas caldeiras de biomassa que proporcionam água quente e aquecimento a cinco edifícios municipais, que perfazem 8.000 m2: três escolas, uma creche e um pavilhão desportivo. A mudança significou uma poupança de entre 10.000 e 30.000 euros por ano, consoante o preço do gasóleo.
A Nasuvinsa, através da agência navarra do território e da sustentabilidade Lursarea, lidera o projeto europeu PromobiomasseSUDOE para o desenvolvimento de um modelo integrado de gestão sustentável da biomassa florestal em circuito curto, aplicável às zonas de montanha do sudoeste da Europa. Na Comunidade Foral, o projeto visa principalmente a promoção do uso da biomassa florestal das florestas navarras nos sistemas de aquecimento do parque de habitação e edifícios dedicados, inicialmente de titularidade pública, com a previsão de extensão da fórmula ao setor privado. O orçamento total do projeto é de 1,4 milhões de euros, dos quais o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (Feder) contribui com um milhão.
Juntamente com a Nasuvinsa, são parceiros do projeto o Centre Tecnològic Forestal de Catalunya, a Agencia Extremeña de la Energía, a agência ENERAREA do norte de Portugal, a Communauté de Communes du Plateau de Lannemezando departamento francês de Hautes-Pyrénées e a Association des Communes Forestières des Pyrénées Atlantiques (COFOR64) dos Pirenéus Atlânticos, para além de 19 entidades associadas.
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O website do Promobiomasse foi apresentado pela Nasuvinsa, sociedade pública do Governo da Navarra, no comité de pilotagem levado a efeito por todos os parceiros do projeto em Lannemezan, (Occitânia, França). O novo site https://promobiomasse.eu, com versões em inglês, espanhol, francês e português, proporciona informações sobre os objetivos, o desenvolvimento deste projeto europeu e, no futuro, as experiências piloto que se levam a efeito.
Um dos objetivos principais do Promobiomasse é dar a conhecer boas práticas existentes em todo o território SUDOE (sudoeste da Europa) no que respeita à extração, transformação, logística, comercialização e procura de biomassa, para chegar à elaboração de um modelo que englobe a oferta e a procura, que possa ser aplicado pelos parceiros do projeto e tenha projeção no território SUDOE. As entidades e pessoas interessadas na biomassa como fonte de energia encontrarão no site exemplos de boas práticas e, através de um simples motor de pesquisa, poderão localizar as melhores experiências em função do tipo de entidade que as realiza, da matéria-prima utilizada, do tipo de maquinaria utilizado ou da clientela a que se dirigem, entre outros critérios.
Na secção de perguntas frequentes, o novo site oferece informações sobre a biomassa, as suas formas de aproveitamento para a produção de energia térmica, elétrica e mecânica, assim como as várias certificações nacionais e internacionais existentes que garantem a qualidade dos produtos energéticos obtidos a partir da biomassa. E nas secções de notícias e agenda, apresentam-se as novidades e eventos relativos ao projeto e ao mercado da biomassa em geral.
A biomassa, que é obtida a partir de matéria orgânica vegetal ou animal, constitui uma fonte de energia renovável. Entre os benefícios associados ao desenvolvimento de um mercado energético da biomassa, encontram-se a redução de gases com efeito de estufa, a diminuição de resíduos, aos quais se dá uma nova utilidade, e a redução da dependência energética exterior. Para além disso, existem outros benefícios relacionados com o desenvolvimento regional, tais como a criação de emprego local e a valorização de recursos florestais locais, numas regiões que podem chegar a ter um potencial significativo de biomassa hoje pouco explorada.
Promobiomasse, uma aposta no mercado de circuito curto
Na secção do site denominada “Projeto”, explica-se em que consiste o Promobiomasse, uma aposta na cooperação transnacional que pretende impulsionar o mercado energético da biomassa no território SUDOE, desenvolvendo um modelo de gestão da oferta e da procura que aplique o conceito de “circuito curto” e resolva os atuais problemas: desestruturação da oferta, minifundismo da propriedade florestal, métodos de exploração pouco eficientes e desconhecimento e insuficiência da procura. O modelo de circuito curto, semelhante ao que se aplica aos produtos agroalimentares locais, traz consigo um menor impacto ambiental e constitui um impulso para o desenvolvimento local.
Dentro da mesma secção incluem-se também links para os parceiros do projeto: o Centre Tecnològic Forestal de Catalunya (CTFC), a sociedade pública do Governo da Navarra Navarra de Suelo y Vivienda, SA (NASUVINSA), a Agencia Extremeña de Energía (AGENEX), a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA), do norte de Portugal, a Communauté de Communes du Plateau de Lannemezan (CCPL), do departamento francês de Hautes-Pyrénées, e aAssociation des Communes Forestières des PyrénéesAtlantiques (COFOR64), dos Pirenéus Atlânticos, para além de 19 entidades associadas.
Dado que o projeto Promobiomasse é cofinanciado em 75% pelo programa Interreg SUDOE através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), no site dedica-se outro dos menus a este programa. Nele explica-se que o Interreg SUDOE (abreviatura de Programa de Cooperação Interreg V-B Sudoeste Europeu) apoia o desenvolvimento regional no sudoeste da Europa financiando projetos transnacionais.
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Mais de 50 pessoas entre parceiros e especialistas territoriais da Promobiomassereúnem-se emLannemezan (Occitânia, França) para avançar na elaboração de um modelo integrado de gestão local do mercado da biomassa
Nos próximos dias 19, 20 e 21 de fevereiro, os parceiros do projeto SUDOEPromobiomasse manterão um encontro de trabalho no Casino de Capvern de Lannemezan (Hautes-Pyrénées), durante o qual se avaliarão as atuações realizadas no âmbito do projeto e se marcarão as linhas de trabalho futuras.
Promobiomasseé um projeto de cooperação transnacional que pretende impulsionar o mercado energético da biomassa no territórioSUDOE (sudoeste da Europa), desenvolvendo um modelo de gestão da oferta e da procura que aplique o conceito de “circuito curto” eresolva os atuais problemas de desestruturação da oferta, minifundismo da propriedade florestal, métodos de exploração pouco eficientes e desconhecimento e insuficiência da procura.
Os benefícios associados ao desenvolvimento de um mercado energético da biomassa são a redução dos gases com efeito de estufa, bem como a redução da dependência energéticaexterior. Para além disso, existem outros proveitos relacionados com o desenvolvimento regional, como a criação de emprego local e a valorização de recursos florestais locais, numas regiões que podem chegar a ter um potencial significativo de biomassa hoje pouco explorada.
A implementação de projetos como PROMOBIOMASSEpretende ter um efeito de demonstração nos planos de exploração local dos recursos florestais.
No projeto participam como parceiros oCentre TecnològicForestal de Catalunya (CTFC), a sociedade pública do Governo da Navarra,Navarra de Suelo y Vivienda, SA (NASUVINSA),a Agencia Extremeña de la Energía (AGENEX), a Agência Regional de Energia e Ambiente do Interior (ENERAREA), do norte de Portugal, a Communauté de Communesdu Plateau de Lannemezan (CCPL), do departamento francês de Hautes-Pyrénées, e aAssociationdesCommunesForestièresdesPyrénéesAtlantiques (COFOR64), dos Pirenéus Atlânticos, para além de 19 entidades associadas.
Promobiomasse conta com um orçamento de 1.437.000 euros e é cofinanciado a 75% pelo programa InterregSudoe através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER). O programa InterregSUDOE (abreviatura de Programa de CooperaçãoInterreg V-B Sudoeste Europeu) apoia o desenvolvimento regional no sudoeste de Europa financiando projetos transnacionais.
Boas práticas e desafios futuros
Durante o encontro que terá lugar emLannemezan, será apresentado um inventário de boas práticas relacionadas com a extração, logística e procura da biomassa do territórioSUDOE; analisar-se-ão em profundidade os casos de Pyc’en Bois, Base Innovation, um plano de fornecimento territorial, e a exploração de florestas situadas em encostas pronunciadas emValléesdesGaves; e visitar-se-á a caldeira de bbiomassa de Balnéa (Loudenvielle).
Na reunião também se dará a conhecer o sitewww.promobiomasse.eu, apresentar-se-ão as experiências piloto previstas em cada território e avançar-se-á na metodologia de trabalho do projeto, tanto no que se refere ao Comité Técnico Transnacional, como ao Comité de Especialistas. Estes últimos também tratarão os principais desafios e soluções no campo da extração, a logística e os planos de promoção da biomassa.
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No passado dia 14 de dezembro, em Maldà, o projeto Promobiomasse foi apresentado a diversos agentes do setor da biomassa da Catalunha. O objetivo principal do projeto é impulsionar o mercado energético da biomassa florestal no território SUDOE (sudeste da Europa), desenvolvendo um modelo de gestão da oferta e da procura, que aplique o conceito de “circuito curto” e resolva os atuais problemas: desestruturação da oferta, minifundismo da propriedade florestal, métodos de exploração pouco eficientes, desconhecimento e insuficiência da procura.
No Promobiomasse participam sócios da Navarra, Catalunha, Extremadura, SudOccitanie, Pirinéus Atlânticos e Região Norte de Portugal. O Centre de Ciència i Tecnologia Forestal de Catalunya (CTFC) realizará três planos de ação na Catalunha; modelos e técnicas de extração sustentáveis da biomassa florestal; melhoria nas condições de trabalho na floresta e na produção de biocombustíveis florestais; e um plano de gestão e fornecimento de biomassa em circuito curto a caldeiras municipais.